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Presa acha e devolve R$ 8 mil no PR durante trabalho que usa mão de obra de detentos para serviços públicos

Presa acha e devolve R$ 8 mil durante trabalho que usa mão de obra de detentos para serviços públicos Polícia Penal Uma mulher que está presa em Sengés, n...

Presa acha e devolve R$ 8 mil no PR durante trabalho que usa mão de obra de detentos para serviços públicos
Presa acha e devolve R$ 8 mil no PR durante trabalho que usa mão de obra de detentos para serviços públicos (Foto: Reprodução)

Presa acha e devolve R$ 8 mil durante trabalho que usa mão de obra de detentos para serviços públicos Polícia Penal Uma mulher que está presa em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná, achou e devolveu R$ 8 mil em espécie que encontrou enquanto trabalhava na rua. Ela integra o projeto Justiça Sem Grades, iniciativa voltada à reintegração social de apenados por meio de trabalho externo supervisionado. Segundo a Polícia Penal do Paraná (PP-PR), a equipe de Vigilância Sanitária de Sengés recebeu denúncias de acúmulo de lixo e outros materiais em uma casa e estava realizando a limpeza do imóvel com o apoio de mão de obra prisional e guardas municipais locais. Ao g1, a corporação explicou que a detenta encontrou o dinheiro dentro de um saco plástico, no meio do entulho que estava sendo recolhido, e acionou as equipes que estavam no local. "O dinheiro foi entregue ao Poder Judiciário para que seja restituído aos responsáveis", explica a polícia. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 O caso aconteceu na terça-feira (4). "O trabalho de limpeza foi realizado em cumprimento a uma ordem judicial em razão de denúncias de acúmulo excessivo de materiais no imóvel, que vinha causando transtornos à vizinhança e riscos à saúde pública. [...] O imóvel era ocupado pela proprietária, que no momento estava recolhida pela assistência social do município", detalhou a PP-PR. O nome da detenta não foi revelado. O g1 questionou a Polícia Penal sobre por qual crime ela está presa, mas a corporação informou que não pode repassar questões de natureza judicial e/ou de caráter sigiloso, "a fim de preservar a segurança da pessoa privada de liberdade". Leia também: Entenda o esquema: Central telefônica criminosa que fazia ligações para aplicar golpes em todo o país é fechada no Paraná Foragido: Homem que sequestrou e tentou matar a ex avisou pastor que a deixou perto de rio e pediu que religioso cuidasse dos filhos dele e da vítima Previsão do tempo: Novos temporais com granizo, raios e chuvas e ventos fortes se aproximam do Paraná Projeto Justiça Sem Grades O projeto conta, atualmente, com 24 pessoas privadas de liberdade no município de Sengés. Para participar, os detentos são avaliados e aprovados por uma equipe multidisciplinar, sendo o bom comportamento dentro da unidade um dos requisitos básicos. "Esta custodiada que encontrou o dinheiro deu entrada no sistema prisional em junho de 2023 e participa deste projeto desde julho deste ano", explica a Polícia Penal. A corporação lembra também que mantém parcerias com outras prefeituras e com o Fundepar para reparos e reformas em colégios estaduais, e afirma que atualmente cerca de 35% dos presos praticam alguma atividade laboral. Reintegração social Para o coordenador regional da Polícia Penal em Ponta Grossa, William Ribas, a conduta da mulher de Sengés reforça a confiança depositada nos custodiados que participam de projetos de trabalho externo. “Essa atitude é a prova de que quando o Estado oferece oportunidade e acompanhamento adequado, o retorno vem em forma de responsabilidade e transformação. O trabalho é uma ferramenta poderosa de reinserção social e o resultado está evidente nesse gesto de integridade”, afirma. A policial penal Indianara Barbosa, gestora da Cadeia Pública de Sengés, também ressaltou o empenho e o comportamento exemplar dos participantes do projeto. “Temos acompanhado de perto a evolução das pessoas privadas de liberdade inseridas no Justiça Sem Grades. Essa atitude mostra que o investimento em políticas de reintegração social traz frutos concretos”, complementa. Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Campos Gerais e Sul

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